Continuo dando meus passos por aí
Mas nós, meu amigo, voltamos a peitar quem nos maltrata
Mesmo com minha boca ressecada
Com medo na garganta
Somos campeões do que quisermos
Basta acreditar e agir
Começar a construir um império
Desde o primeiro tijolo
O mundo me pede paciência
Mas eu não tenho mais de onde tirar
É complicado pedir um pedaço de pão a um faminto
Mas ainda assim, reparto no meio e te dou
Somos a cara de uma nova realidade
Devemos isso a nossos irmãos
Pois a lama teme a água cristalina
Meu violão não se cala a cada frustração
O céu está escuro, mas os dias de sol virão
Depende do que fazemos com nosso quinhão
Se o escondemos sob o derrotismo
Ou o levantamos como nosso maior estandarte