quinta-feira, 27 de junho de 2013

Os dias

Continuo dando meus passos por aí
Mas nós, meu amigo, voltamos a peitar quem nos maltrata
Mesmo com minha boca ressecada
Com medo na garganta

Somos campeões do que quisermos
Basta acreditar e agir
Começar a construir um império
Desde o primeiro tijolo

O mundo me pede paciência
Mas eu não tenho mais de onde tirar
É complicado pedir um pedaço de pão a um faminto
Mas ainda assim, reparto no meio e te dou

Somos a cara de uma nova realidade
Devemos isso a nossos irmãos
Pois a lama teme a água cristalina
Meu violão não se cala a cada frustração

O céu está escuro, mas os dias de sol virão
Depende do que fazemos com nosso quinhão
Se o escondemos sob o derrotismo
Ou o levantamos como nosso maior estandarte

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Medorgulho

Enquanto o medo me mantém acorrentado em casa
Me orgulha ver homens fortes que ainda possuem forças para lutar pelos seus ideais