Não há coisa pior no mundo do que ver uma lágrima no rosto de quem se ama. Aquela gota despretensiosa desce no coração como uma navalha afiada, jogando artérias e veias para cima, divindo ventrículos como pudim... Nesse momento não importa mais de quem foi a culpa. Não importa o motivo, não importa o problema. O único sentimento que fica é o amor mais puro e visceral. Aquele que te impulsiona a abraçar o ser amado como quem abraça o mundo em dias de sol. Um abraço sem mágoas, sem conceitos nem pré-conceitos, um abraço de pai. Ou de mãe. Ou dos dois... Que coisa estranha é o amor. Une o céu e o inferno em segundos, devasta países e promove a indêpendência em minutos. Bom, apenas um pedido de desculpa proferido levanta a bandeira branca. O nó na garganta se desfaz, o corpo pára de tremer, os olhos umedecem novamente e o beijo brota com um sabor inigualável de saudade.
Quando duas pessoas se amam de verdade elas SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE querem o melhor uma para a outra. Afinal de contas as duas almas estão eternamente se fundindo. Logo não há como desejar nem causar o mal a si mesmo, já ambos formam apenas um.
Posso parecer piegas, mas como eu mesmo disse nesse mesmo blog há algum tempo, "O amor é piegas, o amor é brega (...) O amor é a minha cueca furada!".
Quem nunca errou que atire a primeira pedra.
Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
quarta-feira, 19 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
Terra de cantos, encantos e axé
Vamos à festa!
Vamos sorrir ao som do trio elétrico
Vamos beber e brindar à alegria
Vamos profanar
Aqui onde o poeta estendeu a mão
Onde o sol cheio de graça sorri
Palco principal do show da dialética
Cujos atores pensam que atuam para si
No terreiro do sincretismo
Onde a tacanhice brota por segundo
O primitivo se desbarranca sobre a avenida
E o confete molha o rosto de suor
No litoral onde o futebol é rei
E a ambição vive nas masmorras
Reina o coronel absoluto
E com seu único olho amarra os cegos da baía
No coração do nordeste
Convivem harmonicamente a inveja e a cerveja
Aqui onde o país limpa a bunda
Sobram mulatas e a libido aflora
No mundo onde arte é o cotidiano
E o sorriso esconde a miséria com louvor
Sigo a vida alheio aos teus valores
Pois lá no coração do baiano é que mora a minha dor
Vamos sorrir ao som do trio elétrico
Vamos beber e brindar à alegria
Vamos profanar
Aqui onde o poeta estendeu a mão
Onde o sol cheio de graça sorri
Palco principal do show da dialética
Cujos atores pensam que atuam para si
No terreiro do sincretismo
Onde a tacanhice brota por segundo
O primitivo se desbarranca sobre a avenida
E o confete molha o rosto de suor
No litoral onde o futebol é rei
E a ambição vive nas masmorras
Reina o coronel absoluto
E com seu único olho amarra os cegos da baía
No coração do nordeste
Convivem harmonicamente a inveja e a cerveja
Aqui onde o país limpa a bunda
Sobram mulatas e a libido aflora
No mundo onde arte é o cotidiano
E o sorriso esconde a miséria com louvor
Sigo a vida alheio aos teus valores
Pois lá no coração do baiano é que mora a minha dor
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