Hoje eu nasci feliz
Alguém me rasgou um elogio
Mas não foi alguém qualquer
Foi uma pessoa tão sensível quanto eu
Só me perco entre meus pensamentos
E começo a sentir o peso das minhas escolhas
Quando elas saltam na minha cara
Um tremolo dispara no meu coração
Quando o mundo começa a te escutar
Suas palavras dançam na cabeça de todos
E alguns deles podem ouvir seus conselhos
Mas quem é você para dar conselhos?
Tá! Tudo bem, não são conselhos
Podemos chamar simplesmente de poesia!
P-O-E-S-I-A
Tá certo então... Música!
Vá lá...
Hoje o meu dia está com cores diferentes
Meu coração está literalmente entre a cruz e a espada
O foco do holofote está se aproximando
Será que estou preparado para recebê-lo?
O que você faria se o mundo inteiro te pudesse ouvir?
Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
quarta-feira, 16 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O Julgamento da tristeza
Sequestrei a tristeza um dia
A rendi com minhas armas
Aprisionei com grades bem firmes
Onde não nascerá mais sol para ela
Pus a tristeza sob julgamento
Onde o juíz sou eu mesmo
O júri são meus poemas
E a promotora minhas canções
Deixei a tristeza chorar
Relatou sob holofotes os seus crimes
Lá onde o mundo foi concebido
Iniciou-se a sua romaria
A tristeza me disse que junto com a angústia criou arte
Especializou-se em arrancar lágrimas
Fingiu-se de penas para escrever versos cortantes
Manipulando seus poetas como fantoches
A tristeza relatou com muito orgulho
Que a saudade foi a sua filha mais pródiga
Nasceu do seu casamento com a distância
E criou consigo uma legião de vítimas
Contou-me com muito orgulho
Como conseguiu se transformar em acordes
Em músicas tão belas quanto devastadoras
Em refrões chorosos e redentores
E assim o seu julgamento foi desenrolando-se
Aos poucos fui percebendo
Como a tristeza tinha em si um imenso brilho
E uma devastadora grandeza
A platéia do mundo não existiria
O juri não teria nem nascido
A promotora seria muda
E o juiz desumano acordaria
O tempo passou...
De juiz tornei-me amante
De algoz passei a escravo
De aleijado virei músico
E de tacanha me fiz poeta
A rendi com minhas armas
Aprisionei com grades bem firmes
Onde não nascerá mais sol para ela
Pus a tristeza sob julgamento
Onde o juíz sou eu mesmo
O júri são meus poemas
E a promotora minhas canções
Deixei a tristeza chorar
Relatou sob holofotes os seus crimes
Lá onde o mundo foi concebido
Iniciou-se a sua romaria
A tristeza me disse que junto com a angústia criou arte
Especializou-se em arrancar lágrimas
Fingiu-se de penas para escrever versos cortantes
Manipulando seus poetas como fantoches
A tristeza relatou com muito orgulho
Que a saudade foi a sua filha mais pródiga
Nasceu do seu casamento com a distância
E criou consigo uma legião de vítimas
Contou-me com muito orgulho
Como conseguiu se transformar em acordes
Em músicas tão belas quanto devastadoras
Em refrões chorosos e redentores
E assim o seu julgamento foi desenrolando-se
Aos poucos fui percebendo
Como a tristeza tinha em si um imenso brilho
E uma devastadora grandeza
A platéia do mundo não existiria
O juri não teria nem nascido
A promotora seria muda
E o juiz desumano acordaria
O tempo passou...
De juiz tornei-me amante
De algoz passei a escravo
De aleijado virei músico
E de tacanha me fiz poeta
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