Ainda escrevo uns versos tristes
Enquanto o sol me vê chorar
O mundo dorme, o mundo sóbrio
E eu tão vivo a desesperar
É tão difícil para um garoto
Entender o coração
Que tanto pede pra amar
Que tanto sofre inquietação
Sigo os teus passos, meu amor
Sem saber sequer que aqui estou
Sigo o teu cheiro, meu amor
Aroma ingrato, venoso torpor
Como eu queria construir
Cada tijolo da nossa felicidade
Só que as palavras que recito para o espelho
Me deixam nu frente a sua face
Sou só um garoto aos dezesseis
Fantasioso e inocente
Inventando uma paixão toda torta
Tentando cantar o que mais me sente
E ao te ver longe de mim
Nos braços de um rapaz de carro limpo
Choro copiosamente sorrindo
Enquanto a coragem me joga no limbo
Tento te trazer à vida que eu construi
Mas a timidez estala seu chicote nas minhas costas
Me põe mordaças rígidas e amarras de couro
Cega os olhos onde o seu brilho nasceu
Até pensei em abdicar da vida
Já que não aprendi a viver sem teu calor
Mas achei que estaria matando a pessoa errada
Pois nessa dor que sinto só quem perde é você
Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
sexta-feira, 30 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
A máquina dos defeitos
Choc, choc, choc
Roda a máquina dos defeitos
O lado B, o canto das sombras, o podre
Tudo que estás a esconder
Jogado no limbo da indiferença
Agora sendo montado como engrenagem
Choc, choc, choc
Gira a máquina dos defeitos
O que me causa vergonha
O que me deixa vermelho
O que me joga pra trás
O que me faz humano
Choc, choc, choc
Monto a máquina dos defeitos
A lenha é a sua face nua
As rodas são os meus pontos fracos
As roldanas são os nossos conflitos
A locomotiva é o cotidiano
Choc, choc, choc
Vamos todos curtir a máquina dos defeitos
Sente-se num banco sem foco
Deite-se sobre o meu perfeccionismo
Dance sobre a sua inércia
Coma em cima da exigência
E os trilhos? Pra onde nos levarão?
Roda a máquina dos defeitos
O lado B, o canto das sombras, o podre
Tudo que estás a esconder
Jogado no limbo da indiferença
Agora sendo montado como engrenagem
Choc, choc, choc
Gira a máquina dos defeitos
O que me causa vergonha
O que me deixa vermelho
O que me joga pra trás
O que me faz humano
Choc, choc, choc
Monto a máquina dos defeitos
A lenha é a sua face nua
As rodas são os meus pontos fracos
As roldanas são os nossos conflitos
A locomotiva é o cotidiano
Choc, choc, choc
Vamos todos curtir a máquina dos defeitos
Sente-se num banco sem foco
Deite-se sobre o meu perfeccionismo
Dance sobre a sua inércia
Coma em cima da exigência
E os trilhos? Pra onde nos levarão?
terça-feira, 6 de maio de 2008
O que?
O que você faz quando a noite cai?
O que você deseja quando passa um cometa?
O que você esconde dentro do seu quarto?
O que você pensa quando está sozinho?
Quais são as palavras que você evita dizer?
Quais são as atitudes que você quer tomar?
Quais são as opiniões que você não quer compartilhar?
Quais são os medos que afloram quando você começa a chorar?
Onde está a sua gana que insiste em hibernar?
Onde está sua coragem quando a dor começa a incomodar?
Onde está sua razão quando o tédio começa a reinar?
Onde está o seu brilho quando tentam te ofuscar?
Como você consegue viver sem os problemas enfrentar?
Como você dorme com o mundo querendo se matar?
Como você ri se as pessoas têm penitências a pagar?
Como você se acalma estando totalmente perdido nesse mar?
São perguntas cujas respostas
Que você não deve exteriorizar
Deve apenas olhar para os lados
Sentir o sangue nas veias
Levantar a sua vela
E sua vida continuar...
O que você deseja quando passa um cometa?
O que você esconde dentro do seu quarto?
O que você pensa quando está sozinho?
Quais são as palavras que você evita dizer?
Quais são as atitudes que você quer tomar?
Quais são as opiniões que você não quer compartilhar?
Quais são os medos que afloram quando você começa a chorar?
Onde está a sua gana que insiste em hibernar?
Onde está sua coragem quando a dor começa a incomodar?
Onde está sua razão quando o tédio começa a reinar?
Onde está o seu brilho quando tentam te ofuscar?
Como você consegue viver sem os problemas enfrentar?
Como você dorme com o mundo querendo se matar?
Como você ri se as pessoas têm penitências a pagar?
Como você se acalma estando totalmente perdido nesse mar?
São perguntas cujas respostas
Que você não deve exteriorizar
Deve apenas olhar para os lados
Sentir o sangue nas veias
Levantar a sua vela
E sua vida continuar...
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