quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Para o homem da minha vida

É pai
O tempo passou tão rápido
Ainda ontem eu corria com os pés no chão
Hoje sou o homem que nasceu dos teus olhos

Aquele menino que nasceu amarelo
Hoje procura desatar os nós da vida
E sente as mesmas aflições que você
Eu entendo sua alma

Essa noite pode descansar
Deixe que meus ombros pesem para você
Afinal a distância não abalou nossa amizade
Eu te amo acima de qualquer suspeita

Obrigado pelas datas que você não esteve aqui
Ainda que o medo tenha nascido e as lágrimas surgido
Ainda que som do coração tenha ensurdecido
Eu sentia você aqui dentro

Chora comigo pai
Deixa essa imagem de durão para depois
Eu consigo enxergar seu coração
Sou seu filho, seu amigo, seu irmão

Um comentário:

Gloria Lemos disse...

Sabe, só você teve coragem de expor tudo que um dia quis falar. O caminho é falar de nossa admiração enquanto é tempo....depois a vida passa e ficamos na esperança de demonstrar nosso respeito em bustos estáticos em frente à monumentos insosos!