sábado, 23 de maio de 2009

Cultura nunca foi sinônimo de Sabedoria. Na verdade a cultura serve de alimento para a sabedoria.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Lentes Azuis

Com que lentes você vê o mundo?
Que mundo você vê através da lente?
O que você vai fazer com o mundo que você vê pelas lentes azuis?
O que esse mundo vai fazer com você?

Casamento entre o azul cálido e o marfim sedutor
Lá de longe trouxe amor para os cansados inimigos
Com o carinho que brota em suas mãos
Deixou sem graça a beleza do sol

Aliás, por falar em sol...
És um raio de sol que invadiu sua casa
Iluminou os espelhos rachadados
Cansados de refletir a tristeza por tantos anos

Seja viva, aprenda a saber viver
Perdôe sempre àqueles que querem o seu melhor
Mesmo que às vezes veja a antítese de teus sentimentos
Para quando voltar poder assim irradiar tua beleza perto de Deus

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O senhor do tempo

O relógio correu
Minha cabeça já não é mais a mesma
O senhor do tempo não joga xadrez
Comigo...

Os meus sonhos foram comidos
Pois mudamos de postura frente a nossos anseios
Viramos lenha da máquina da vida
Sem sequer sabermos a direção do trem

E eu que era tão inocente
Acretiva em mudar algo em mim ou em você
Como se não bastasse toda a força do meu coração
Hoje bato ponto e digo amém ao inimigo

A culpa é minha?
A culpa é sua?
A culpa é nossa?
A culpa é de quem?

Sigo a rima tão pobre
Fecho com um verso inerte
Quem descobrir de coração as respostas
Por favor, me manda pela internet

Olhos de criança

Brilho no olhar de criança é como um vinho às avessas. Ainda bem que tem uns que não avinagram nunca...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Tempo

Tempo a gente dá
Pena de quem tem
Tempo a perder
É tempo de ousar

Tempo só é tempo se
A gente caminhar
Tentar não desistir
Assim que o sol brilhar

Só quando os olhos virem
O céu se desabar
E o tempo desistir
De nos ensinar

Caso você queira
Ter o tempo de pensar
Que sou apenas tolo
Por ter medo de amar

Então olhe pra mim
Me abrace por favor
O tempo já me limpou
Algumas vezes da dor

Se ele não vier
Por teimosia de Deus
Seu sorriso não nascerá
Pelas lágrimas dos olhos teus

Mas se ele amanhecer
Junto à sua cama
Sua dor vai sucumbir
E você dirá que ama

O seu coração se abrirá
Numa ciranda tão intensa
Que sua singela e rica vida
Terá o desfecho de um belo poema

domingo, 3 de maio de 2009

Poucas coisas eu odeio na vida
Uma delas é minha timidez
Quando eu acho que ela está dominada e amordaçada
Ela volta para amarrar minha boca e rir da minha cara

A tristeza às vezes serve de óculos para o coração