Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Um copo de clave e dois gelos dissonantes
Sob a euforia de sentir as veias pulsando vibrantemente
Com os dedos calejados do violão amigo
Com a alma colorida de fermatas curtas
Sinto o poder que almas gêmeas possuem em sua essência
Deixo-me derramar em doses de alegria com gelo
Saboreando o que há de mais belo na natureza
Deixando as mínimas e semínimas dançarem ao meu redor
Que em outrora cego, agora florescente
Onde a garganta irritada encontra seu lugar
Quando o amor cifra seus tentáculos
Lá em que lugar o lugar deu lugar ao bordão
Em que refrão podemos nos abraçar e cantar?
Cata-me de onde nunca quis estar
Agora me afaga com sua afinação
Leva-me contigo para onde Deus criou a beleza
E juntos faremos o céu expandir em nossos acordes
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Passeando sob a chuva
Meus pés estão tocando o asfalto molhado
Começo a me acostumar com o frio intenso
Exercito minha paciência por não poder mudar o tempo
Mas o tempo tem me mudado bastante
As gotas d'água que respingam em meu rosto
Tem deixado minhas lágrimas diluídas
Minha boca rejeita a sede como força
Mesmo precisando dessa mesma água amarga
Por muito tempo tentei alcançar as núvens
Fazê-las afastar do meu campo verdejante
Tentei descolorir o cinza que pairava no firmamento
Até perceber que minhas mãos castas não tinham esse poder
Daquele tempo em diante segui com minha caminhada
Criei guarda-chuvas com minha própria imaginação
Entretanto melhor que esperar a chuva passar
É alegre aprender dançar e cantar sob as lágrimas que o mundo derrama em mim
Começo a me acostumar com o frio intenso
Exercito minha paciência por não poder mudar o tempo
Mas o tempo tem me mudado bastante
As gotas d'água que respingam em meu rosto
Tem deixado minhas lágrimas diluídas
Minha boca rejeita a sede como força
Mesmo precisando dessa mesma água amarga
Por muito tempo tentei alcançar as núvens
Fazê-las afastar do meu campo verdejante
Tentei descolorir o cinza que pairava no firmamento
Até perceber que minhas mãos castas não tinham esse poder
Daquele tempo em diante segui com minha caminhada
Criei guarda-chuvas com minha própria imaginação
Entretanto melhor que esperar a chuva passar
É alegre aprender dançar e cantar sob as lágrimas que o mundo derrama em mim
terça-feira, 5 de junho de 2012
Sofia
Branca sobre o mar
Sinto seu sorriso despertar
Apesar de não estar aí
Sei que está no meu peito
Minha pequenina
Tenha calma quando a dor pintar
E suas cores amedrontar
Simplesmente respire
Saiba que o tempo não irá descolorir
Cada bom momento que viveu
Aquela criança enfim cresceu
Teus lindos cachos
Teu olhar de medo encontra o meu
Como se eu pudesse ver
Todas as suas dúvidas
Mas compreenda
Também sou assim como você
Sou tão frágil mas tão tenaz
És a minha Sofia
Quero que a razão lhe pulse em toda devoção
Não reaja contra toda dor
E você os ensinará o amor
Voz e Violão: Mateus Lopes
Letra: Mateus Lopes
Esta é uma versão da música "Ontario" da banda No Use For A Name, composta por Tony Sly.

Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 Unported.
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