quarta-feira, 1 de maio de 2013

Estrada velha


Saudade de um tempo que eu era livre
Sem medo do passado nem aflição pelo futuro
Onde as velhas estradas eram novas
Onde as derrotas não provocavam dor

A liberdade era plena, a criação tinha asas poderosas
As cicatrizes não julgavam os atos
Apenas eram felizes por servir de lembretes gravados na pele
Um tempo que a alegria não tinha vergonha de dançar

Em que momento dessa estrada meu carro se perdeu?
Por onde anda a coragem para me ajudar a vencer barreiras tão bobas?
Tomo mais um gole do drink
Encerro por hoje a ciranda
Deito o violão amigo e sigo rumo a um novo lar pra minha alma

Um comentário:

Unknown disse...

Adoreei esse poema Maninhoo s2