segunda-feira, 7 de maio de 2018

Sob a luz

Sob a luz do holofote
Sob a luz da minha história
Lá onde o homem fraqueja
Minha garganta me traiu

Dois goles descem acariciando os nós
Que me abraçaram há muito tempo
Onde meu grito silenciosamente adormece
Mora uma canção melancólica

Meu violão canta as minhas pegadas
Que o tempo generosamente preservou
Muitas vezes odeio o brilho do meu coração
E aquela criança que meu homem trancou

Como se o mundo sequer soubesse
Quais as cores que a minha imaginação reverbera
Nas minhas veias encontrei minha mordaça
No meu canto encontrei a minha redenção

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