segunda-feira, 26 de maio de 2008

A máquina dos defeitos

Choc, choc, choc
Roda a máquina dos defeitos

O lado B, o canto das sombras, o podre
Tudo que estás a esconder
Jogado no limbo da indiferença
Agora sendo montado como engrenagem

Choc, choc, choc
Gira a máquina dos defeitos

O que me causa vergonha
O que me deixa vermelho
O que me joga pra trás
O que me faz humano

Choc, choc, choc
Monto a máquina dos defeitos

A lenha é a sua face nua
As rodas são os meus pontos fracos
As roldanas são os nossos conflitos
A locomotiva é o cotidiano

Choc, choc, choc
Vamos todos curtir a máquina dos defeitos

Sente-se num banco sem foco
Deite-se sobre o meu perfeccionismo
Dance sobre a sua inércia
Coma em cima da exigência

E os trilhos? Pra onde nos levarão?

2 comentários:

Lali Souza disse...

"Sente-se num banco sem foco
Deite-se sobre o meu perfeccionismo
Dance sobre a sua inércia
Coma em cima da exigência

E os trilhos? Pra onde nos levarão?"

Unidos, somando cada defeito a tantas outras qualidades e ao desejo de superar todos os obstáculos, eu te respondo, meu amigo: ao sucesso!

amo você.
:*

Thiago Fonseca disse...

Encantador como sempre!