Socorro! Preciso de algo pra acreditar!
Uma ideologia vã
Uma bandeira velha qualquer
Um baluarte, um estandarte, um propósito
Socorro!! Preciso de algo para sonhar!
Que me dê aquela força motriz adolescente
Aquele pão dormido que ninguém quer comer
Aquele canto guardado no fundo do meu cotidiano
Socorro!! Preciso de algo para viver!
Um passeio por aquele muro velho pichado
Uma luz nova pro meu farol arcaico
Uma afinação diferente para o velho violão
Socorro! Não estou sentindo nada...
Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
É tão bom
É tão bom quando o sol
chega cedo só pra me lembrar
que a distância não sabe jogar sal no doce de leite...
chega cedo só pra me lembrar
que a distância não sabe jogar sal no doce de leite...
terça-feira, 22 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Presente
...então dei uma olhada no meu futuro
Vi que ele não sorriu pra mim
Talvez porque o meu passado me virou as costas
Só aí então notei que havia um presente em minhas mãos
Vi que ele não sorriu pra mim
Talvez porque o meu passado me virou as costas
Só aí então notei que havia um presente em minhas mãos
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Mentiras
Mentiras são minhas
Mentiras são suas
Cabem dentro do bolso
Ou esbanjadas no sorriso
Vejo mentiras no espelho
E nas minhas canções
Só não vejo mentiras
Nessa brisa que passeia no pé do meu pescoço
Não rimou...
Mentiras são suas
Cabem dentro do bolso
Ou esbanjadas no sorriso
Vejo mentiras no espelho
E nas minhas canções
Só não vejo mentiras
Nessa brisa que passeia no pé do meu pescoço
Não rimou...
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
De quantas formas
De quantas formas posso dizer que te amo?
Quando faço café quente pela manhã?
Quando espero horas embaixo do seu prédio e (mesmo puto) te recebo com um sorriso?
Quando escrevo músicas sobre coisas que eu nem sei explicar?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Se eu finjo estar tudo bem para você curtir um pouco mais?
Se faço o caminho mais longo para mim para ele ficar curtinho para você?
Se numa fração de olhar deixo você me ler sem pudor?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Em espanhol, alemão ou japonês?
Deixando migalhas num caminho tortuoso?
Quando espero ser seguido implacavelmente?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Quando em silêncio te digo tanta coisa?
Enquanto a chuva cai lá fora faz o maior sol aqui dentro?
Enquanto o mundo reclama te faço ter crises de riso?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Com uma poesia cheia de rimas pobres?
Com um bilhete preso na geladeira?
Com um pato imaginário que parece nosso filho?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Não há formas que eu diga que defina o quanto te amo...
Quando faço café quente pela manhã?
Quando espero horas embaixo do seu prédio e (mesmo puto) te recebo com um sorriso?
Quando escrevo músicas sobre coisas que eu nem sei explicar?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Se eu finjo estar tudo bem para você curtir um pouco mais?
Se faço o caminho mais longo para mim para ele ficar curtinho para você?
Se numa fração de olhar deixo você me ler sem pudor?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Em espanhol, alemão ou japonês?
Deixando migalhas num caminho tortuoso?
Quando espero ser seguido implacavelmente?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Quando em silêncio te digo tanta coisa?
Enquanto a chuva cai lá fora faz o maior sol aqui dentro?
Enquanto o mundo reclama te faço ter crises de riso?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Com uma poesia cheia de rimas pobres?
Com um bilhete preso na geladeira?
Com um pato imaginário que parece nosso filho?
De quantas formas posso dizer que te amo?
Não há formas que eu diga que defina o quanto te amo...
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Os dias
Continuo dando meus passos por aí
Mas nós, meu amigo, voltamos a peitar quem nos maltrata
Mesmo com minha boca ressecada
Com medo na garganta
Somos campeões do que quisermos
Basta acreditar e agir
Começar a construir um império
Desde o primeiro tijolo
O mundo me pede paciência
Mas eu não tenho mais de onde tirar
É complicado pedir um pedaço de pão a um faminto
Mas ainda assim, reparto no meio e te dou
Somos a cara de uma nova realidade
Devemos isso a nossos irmãos
Pois a lama teme a água cristalina
Meu violão não se cala a cada frustração
O céu está escuro, mas os dias de sol virão
Depende do que fazemos com nosso quinhão
Se o escondemos sob o derrotismo
Ou o levantamos como nosso maior estandarte
Mas nós, meu amigo, voltamos a peitar quem nos maltrata
Mesmo com minha boca ressecada
Com medo na garganta
Somos campeões do que quisermos
Basta acreditar e agir
Começar a construir um império
Desde o primeiro tijolo
O mundo me pede paciência
Mas eu não tenho mais de onde tirar
É complicado pedir um pedaço de pão a um faminto
Mas ainda assim, reparto no meio e te dou
Somos a cara de uma nova realidade
Devemos isso a nossos irmãos
Pois a lama teme a água cristalina
Meu violão não se cala a cada frustração
O céu está escuro, mas os dias de sol virão
Depende do que fazemos com nosso quinhão
Se o escondemos sob o derrotismo
Ou o levantamos como nosso maior estandarte
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Medorgulho
Enquanto o medo me mantém acorrentado em casa
Me orgulha ver homens fortes que ainda possuem forças para lutar pelos seus ideais
Me orgulha ver homens fortes que ainda possuem forças para lutar pelos seus ideais
terça-feira, 21 de maio de 2013
Num espelho
Ela procurava um álibe
Ele procurava um alívio
Ela queria um copo d'água
Ele chovia por dentro
Ele procurava um alívio
Ela queria um copo d'água
Ele chovia por dentro
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Músicas
Tem música que eu tenho vontade de morder
Tem música que eu me sinto abraçado
Tem música que eu queria que fosse meu travesseiro
Tem música que eu me sinto abraçado
Tem música que eu queria que fosse meu travesseiro
sexta-feira, 10 de maio de 2013
No frio
Eu aqui enrolado no sofá com frio
Você chega com a simplicidade de uma criança boba
Que sem conhecer o mundo adulto
Me põe de volta no arco-íris da imaturidade
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Estrada velha
Saudade de um tempo que eu era livre
Sem medo do passado nem aflição pelo futuro
Onde as velhas estradas eram novas
Onde as derrotas não provocavam dor
A liberdade era plena, a criação tinha asas poderosas
As cicatrizes não julgavam os atos
Apenas eram felizes por servir de lembretes gravados na pele
Um tempo que a alegria não tinha vergonha de dançar
Em que momento dessa estrada meu carro se perdeu?
Por onde anda a coragem para me ajudar a vencer barreiras tão bobas?
Tomo mais um gole do drink
Encerro por hoje a ciranda
Deito o violão amigo e sigo rumo a um novo lar pra minha alma
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Quero
Quero escrever sobre o que não li
Quero pensar no que não vivi
Quero ser o que não cresci
Quero compor o que não ouvi
Quero compreender o que não consigo entender
Quero construir o que não sei projetar
Quero rimar o que não sei interpretar
Quero gritar sem ter como respirar
Quero viver aquilo que não flui
Quero sonhar com o que não existe
Quero brindar sobre as vitórias não conquistadas
Quero voar, mas só sei engatinhar
terça-feira, 16 de abril de 2013
Cotidiano
Sobre a mesa pedaços de outras esquinas
Lá onde tantas vidas se perderam
Dentro do prato limpo
Apenas as cinzas de um cigarro subversivo
Lá no fundo da cama
Onde os olhos faiscaram fúria
Onde a carne pôs o amor no calabouço
Amordaçou, tripudiou, gozou
Perto do céu toda a dureza do chão
Perto da vida o risco intenso da morte
Amarrando as asas, apenas a moral vã
Segurando a voz apenas a mão do medo
Lá onde tantas vidas se perderam
Dentro do prato limpo
Apenas as cinzas de um cigarro subversivo
Lá no fundo da cama
Onde os olhos faiscaram fúria
Onde a carne pôs o amor no calabouço
Amordaçou, tripudiou, gozou
Perto do céu toda a dureza do chão
Perto da vida o risco intenso da morte
Amarrando as asas, apenas a moral vã
Segurando a voz apenas a mão do medo
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Arroganância
Hoje acordei ególatra
Estou com vontade de vomitar minhas verdades na cara de alguém
Não quero ouvir como você está
Nem por onde andou
Quero minha arrogância estampada na camisa
Como uma bandeira proselitista qualquer
Expor minhas dores e meus amores
Me surdar com qualquer coisa que me tire do sério
Quero que você me idolatre, que você me elogie
Não quero críticas, nem mesmo as construtivas
Me deixe exercer minha intolerância
Pois a paciência saiu de férias e não volta tão cedo
Minhas interrogações, fonte da minha criatividade
Levantaram vôo logo cedo
Deixaram comigo as exclamações
Que trazem consigo um imenso peso de realidade
Estou com vontade de vomitar minhas verdades na cara de alguém
Não quero ouvir como você está
Nem por onde andou
Quero minha arrogância estampada na camisa
Como uma bandeira proselitista qualquer
Expor minhas dores e meus amores
Me surdar com qualquer coisa que me tire do sério
Quero que você me idolatre, que você me elogie
Não quero críticas, nem mesmo as construtivas
Me deixe exercer minha intolerância
Pois a paciência saiu de férias e não volta tão cedo
Minhas interrogações, fonte da minha criatividade
Levantaram vôo logo cedo
Deixaram comigo as exclamações
Que trazem consigo um imenso peso de realidade
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Hoje não quero falar das rimas ricas
Nem das metáforas mais finas
Tampouco dos versos mais belos
Ou das sutilezas brilhantes
O cansaço da dúvida chegou
Os ombros envergaram-se frente a nobre sujeira humana
Hoje eu quero o trash metal nos falantes
O violino veste bem o silêncio
Os meus olhos despiram-se da luz
Aqui quem fala é a minha sombra latente
Reverberando suas sujas verdades
Travestidas de uma juventude imortal
Tapo o nariz para evitar a penetração do odor
Que a moral enviesada me exala
Recolho o lixo sem nenhuma paciência
Descarto a alegria vã e bostética
A falsa verdade veiculada na minha cara
Aduba a minha revolta adolescente
Cujo o silêncio tem sido o maior aliado
E a arte um escudo poderoso
Cato os cacos que os itinerantes despejaram aqui
Sinto um aroma escatológico no ar
Peço aos deuses forças para suportar
E pacientemente varro o aleijamento moral com serpentina
Nem das metáforas mais finas
Tampouco dos versos mais belos
Ou das sutilezas brilhantes
O cansaço da dúvida chegou
Os ombros envergaram-se frente a nobre sujeira humana
Hoje eu quero o trash metal nos falantes
O violino veste bem o silêncio
Os meus olhos despiram-se da luz
Aqui quem fala é a minha sombra latente
Reverberando suas sujas verdades
Travestidas de uma juventude imortal
Tapo o nariz para evitar a penetração do odor
Que a moral enviesada me exala
Recolho o lixo sem nenhuma paciência
Descarto a alegria vã e bostética
A falsa verdade veiculada na minha cara
Aduba a minha revolta adolescente
Cujo o silêncio tem sido o maior aliado
E a arte um escudo poderoso
Cato os cacos que os itinerantes despejaram aqui
Sinto um aroma escatológico no ar
Peço aos deuses forças para suportar
E pacientemente varro o aleijamento moral com serpentina
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