Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
domingo, 28 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
São eles
São os sonhos prometidos
Que a gente tem que sorrir
São as promessas malditas
Que a gente tem que cumprir
São as mortalhas diárias
Que a gente tem que vestir
São os discursos imundos
Que a gente tem que ouvir
São os sapatos apertados
Que a gente tem que calçar
São as conversas cortantes
Que a gente tem que aturar
São as pessoas pequenas
Que ainda não sabem viver
São as palavras mais ácidas
Que a gente tem que dizer
São as vontades carnais
Que a gente tem que suprir
São as meninas vadias
Que a gente tem que cuspir
São as comidas insosas
Que a gente tem que engolir
São os muros tardios
Que a gente tem que demolir
São os olhos afiados
Que a gente tem que temer
São todas as nossas defesas
Que a gente tem que ceder
São os lucros gritantes
Que a gente tem que buscar
São os cabelos brancos
Que a gente tem que pintar
São as crianças choronas
Que a gente tem que amamentar
São os corações aflitos
Que a gente tem que acalentar
São todos os versos chorosos
Que a gente tem que recitar
São todas as canções
E o que elas tentam nos mostrar
São todas as notas melódicas
Que a gente tem que cantar
São os sorrisos sinceros
Que a gente tem que abraçar
São as migalhas da vida
Que nos fazem amar
São os dias chuvosos
Que a gente ri para não chorar
São pelos mitos criados
Pra gente ter que temer
São pelos cães mais ferozes
Que a gente tem que correr
São pelos falsos faróis
Que a gente tem que apagar
São pelas almas pequenas
Que a gente tenta fazer brilhar
Que a gente tem que sorrir
São as promessas malditas
Que a gente tem que cumprir
São as mortalhas diárias
Que a gente tem que vestir
São os discursos imundos
Que a gente tem que ouvir
São os sapatos apertados
Que a gente tem que calçar
São as conversas cortantes
Que a gente tem que aturar
São as pessoas pequenas
Que ainda não sabem viver
São as palavras mais ácidas
Que a gente tem que dizer
São as vontades carnais
Que a gente tem que suprir
São as meninas vadias
Que a gente tem que cuspir
São as comidas insosas
Que a gente tem que engolir
São os muros tardios
Que a gente tem que demolir
São os olhos afiados
Que a gente tem que temer
São todas as nossas defesas
Que a gente tem que ceder
São os lucros gritantes
Que a gente tem que buscar
São os cabelos brancos
Que a gente tem que pintar
São as crianças choronas
Que a gente tem que amamentar
São os corações aflitos
Que a gente tem que acalentar
São todos os versos chorosos
Que a gente tem que recitar
São todas as canções
E o que elas tentam nos mostrar
São todas as notas melódicas
Que a gente tem que cantar
São os sorrisos sinceros
Que a gente tem que abraçar
São as migalhas da vida
Que nos fazem amar
São os dias chuvosos
Que a gente ri para não chorar
São pelos mitos criados
Pra gente ter que temer
São pelos cães mais ferozes
Que a gente tem que correr
São pelos falsos faróis
Que a gente tem que apagar
São pelas almas pequenas
Que a gente tenta fazer brilhar
domingo, 14 de dezembro de 2008
Medo do chão
O vento soprando contra o meu rosto
Por ser indício de bons frutos
Ou a força do ar na queda livre
Tenho olhado para os lados e ficado com medo
Os conselhos dos poetas mortos já não me fazem tanto sentido
Será que estamos vivendo a época do "quanto mais louco melhor"?
De que vale tanta sinceridade? Por que tanta incerteza?
Existe caminho para a felicidade?
Ou a felicidade é mesmo uma arma quente?
Parecem mesmo dúvidades de um adolescente descobrindo a vida
Mas é assim mesmo que tenho me sentido
Tenho me sentido sem sentido
Às vezes acho que estou voando
E ando cuidando bem de mim
Só que talvez reparando bem eu já esteja caindo
Vão dizer que eu sou louco
Vão dizer que eu não tenho razões
Acho que ando refém da minha cabeça
Ou não...
Tenho muito a dizer
Coisas sobre todos nós
Mas parece que ninguém quer ouvir
Grito, grito, grito com todas as minhas forças
E até mesmo força que não tenho
Mas acho que meu canto não encanta ouvidos surdos
Tem brotado em meu peito
Uma inveja que nunca senti antes
E isso me faz me sentir o pior homem do mundo
Talvez, caro leitor, você esteja imaginando
Que escrevo para lhe arrancar palavras de incentivo e condolências
E você não faz idéia de como eu gostaria que você estivesse certo...
Por ser indício de bons frutos
Ou a força do ar na queda livre
Tenho olhado para os lados e ficado com medo
Os conselhos dos poetas mortos já não me fazem tanto sentido
Será que estamos vivendo a época do "quanto mais louco melhor"?
De que vale tanta sinceridade? Por que tanta incerteza?
Existe caminho para a felicidade?
Ou a felicidade é mesmo uma arma quente?
Parecem mesmo dúvidades de um adolescente descobrindo a vida
Mas é assim mesmo que tenho me sentido
Tenho me sentido sem sentido
Às vezes acho que estou voando
E ando cuidando bem de mim
Só que talvez reparando bem eu já esteja caindo
Vão dizer que eu sou louco
Vão dizer que eu não tenho razões
Acho que ando refém da minha cabeça
Ou não...
Tenho muito a dizer
Coisas sobre todos nós
Mas parece que ninguém quer ouvir
Grito, grito, grito com todas as minhas forças
E até mesmo força que não tenho
Mas acho que meu canto não encanta ouvidos surdos
Tem brotado em meu peito
Uma inveja que nunca senti antes
E isso me faz me sentir o pior homem do mundo
Talvez, caro leitor, você esteja imaginando
Que escrevo para lhe arrancar palavras de incentivo e condolências
E você não faz idéia de como eu gostaria que você estivesse certo...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
É meu irmão...
É Edílio, e agora meu irmão?
Enxuga essas lágrimas com calma
Pois é uma conversa complicada de se ter
Depois de tanto tempo sem a gente se encontrar
Eu sei que conselhos não são bons guias
Cada um deve procurar ouvir a sua intuição
Mas você sempre procurou os caminhos mais curtos
E não quis aprender com as migalhas da vida
Tantas vezes te vi usando seu rosto bonito
Para ser idolatrado como um Deus oco
Só que a vida não se importa com os teus olhos
É na alma que ela gosta de tocar
Às vezes, quando nos surdamos por vontade própria
Ficamos alheios aos principais caminhos
Passamos por cima daquilo que cultivamos por toda a eternidade
Nosso brilho vital
A carne pode até ser saborosa
As mulheres devassas, as bebidas confortantes
As drogas aliviantes, os sorrisos insossos
O universo mais superficial
Mas cá pra nós Edílio
Ergue essa cabeça
A vida não pára porque você a judiou
Ainda assim ela quer te dar a mão
Pensa como anda seu coração
Esquecido junto com as cinzas do teu cigarro
Trata-o com a mais tenra compaixão dos teus olhos
Exercita a paciência e retrata-te o resplendor
Talvez o segredo do sucesso
Esteja em saber aguardar que os bons frutos venham a nós
Mas também tenha a sabedoria e inteligência
Para da melhor forma plantar e regar...
Enxuga essas lágrimas com calma
Pois é uma conversa complicada de se ter
Depois de tanto tempo sem a gente se encontrar
Eu sei que conselhos não são bons guias
Cada um deve procurar ouvir a sua intuição
Mas você sempre procurou os caminhos mais curtos
E não quis aprender com as migalhas da vida
Tantas vezes te vi usando seu rosto bonito
Para ser idolatrado como um Deus oco
Só que a vida não se importa com os teus olhos
É na alma que ela gosta de tocar
Às vezes, quando nos surdamos por vontade própria
Ficamos alheios aos principais caminhos
Passamos por cima daquilo que cultivamos por toda a eternidade
Nosso brilho vital
A carne pode até ser saborosa
As mulheres devassas, as bebidas confortantes
As drogas aliviantes, os sorrisos insossos
O universo mais superficial
Mas cá pra nós Edílio
Ergue essa cabeça
A vida não pára porque você a judiou
Ainda assim ela quer te dar a mão
Pensa como anda seu coração
Esquecido junto com as cinzas do teu cigarro
Trata-o com a mais tenra compaixão dos teus olhos
Exercita a paciência e retrata-te o resplendor
Talvez o segredo do sucesso
Esteja em saber aguardar que os bons frutos venham a nós
Mas também tenha a sabedoria e inteligência
Para da melhor forma plantar e regar...
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