O vento soprando contra o meu rosto
Por ser indício de bons frutos
Ou a força do ar na queda livre
Tenho olhado para os lados e ficado com medo
Os conselhos dos poetas mortos já não me fazem tanto sentido
Será que estamos vivendo a época do "quanto mais louco melhor"?
De que vale tanta sinceridade? Por que tanta incerteza?
Existe caminho para a felicidade?
Ou a felicidade é mesmo uma arma quente?
Parecem mesmo dúvidades de um adolescente descobrindo a vida
Mas é assim mesmo que tenho me sentido
Tenho me sentido sem sentido
Às vezes acho que estou voando
E ando cuidando bem de mim
Só que talvez reparando bem eu já esteja caindo
Vão dizer que eu sou louco
Vão dizer que eu não tenho razões
Acho que ando refém da minha cabeça
Ou não...
Tenho muito a dizer
Coisas sobre todos nós
Mas parece que ninguém quer ouvir
Grito, grito, grito com todas as minhas forças
E até mesmo força que não tenho
Mas acho que meu canto não encanta ouvidos surdos
Tem brotado em meu peito
Uma inveja que nunca senti antes
E isso me faz me sentir o pior homem do mundo
Talvez, caro leitor, você esteja imaginando
Que escrevo para lhe arrancar palavras de incentivo e condolências
E você não faz idéia de como eu gostaria que você estivesse certo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário