domingo, 14 de dezembro de 2008

Medo do chão

O vento soprando contra o meu rosto
Por ser indício de bons frutos
Ou a força do ar na queda livre

Tenho olhado para os lados e ficado com medo
Os conselhos dos poetas mortos já não me fazem tanto sentido
Será que estamos vivendo a época do "quanto mais louco melhor"?

De que vale tanta sinceridade? Por que tanta incerteza?
Existe caminho para a felicidade?
Ou a felicidade é mesmo uma arma quente?

Parecem mesmo dúvidades de um adolescente descobrindo a vida
Mas é assim mesmo que tenho me sentido
Tenho me sentido sem sentido

Às vezes acho que estou voando
E ando cuidando bem de mim
Só que talvez reparando bem eu já esteja caindo

Vão dizer que eu sou louco
Vão dizer que eu não tenho razões
Acho que ando refém da minha cabeça

Ou não...

Tenho muito a dizer
Coisas sobre todos nós
Mas parece que ninguém quer ouvir

Grito, grito, grito com todas as minhas forças
E até mesmo força que não tenho
Mas acho que meu canto não encanta ouvidos surdos

Tem brotado em meu peito
Uma inveja que nunca senti antes
E isso me faz me sentir o pior homem do mundo

Talvez, caro leitor, você esteja imaginando
Que escrevo para lhe arrancar palavras de incentivo e condolências
E você não faz idéia de como eu gostaria que você estivesse certo...

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