E se eu deixasse minhas mãos contra seus olhos?
Tintas jogadas sobre o tapete da sala
Marcas de um tempo que não volta mais
Esteja onde for, num beco ou na flor
Leve na memória cada segundo que você afogou
Marcas de um tempo que pensa em voltar
Olhe para dentro e encare Narciso
Se veja no alto de um precipício
Olhe pra baixo e pule sem medo
No mesmo buraco que você me jogou
Mas meu coração é leviano
Finge-se de coitado para ter suas esmolas
Mente e desmente em cada esquina
Como se pudesse socar o mundo em mim
Digo-lhe adeus com uma faísca de remorso
Enxugo minhas lágrimas vadias e indiscretas
Que como um Midas imperfeito e casto
Só não transforma em ouro o seu coração
Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Anjos caídos mas erguidos
Hoje não falarei das rimas ricas
Com a sua licença poética
Ergo minha cabeça sob os céus
E abro minha boca anti-ética
Durmo pouco e sonho muito
Eu não sou da sua turma
Eu não sou como você
Eu detesto estar ao seu lado
Os anjos caídos levantaram-se
Imitações baratas das criações de Deus
Poços de arrogâncias e criatividade
Jogam seus anzóis para todas as direções
Então nasce a ganância
Cavalgando em campos livres
De cara pro vento
Sem freio, nem lenço, nem documento
Você acha que eu gosto de estar aqui?
Você acha mesmo que pode controlar sua vida?
Você gosta de brincar de de ser Deus?
Por que não esconde essa sua cara de choro?
Bicos de urubus atirados para todos os lados
Sujando meu doce paladar de fezes
Onde estará você ao fim dessa encruzilhada?
Deus está lá em cima, divertindo-se com nossos destinos
Pouco a pouco os passos se alargam
O suor apresenta-se sobre a sombrancelha
O pulmão começa a doer
Mas a cabeça está direcionada no seu foco
Ao final dessa luta
Não há bem nem mal
Apenas somos nós contra nós mesmos
Numa intenção barata de não mais voltar...
Com a sua licença poética
Ergo minha cabeça sob os céus
E abro minha boca anti-ética
Durmo pouco e sonho muito
Eu não sou da sua turma
Eu não sou como você
Eu detesto estar ao seu lado
Os anjos caídos levantaram-se
Imitações baratas das criações de Deus
Poços de arrogâncias e criatividade
Jogam seus anzóis para todas as direções
Então nasce a ganância
Cavalgando em campos livres
De cara pro vento
Sem freio, nem lenço, nem documento
Você acha que eu gosto de estar aqui?
Você acha mesmo que pode controlar sua vida?
Você gosta de brincar de de ser Deus?
Por que não esconde essa sua cara de choro?
Bicos de urubus atirados para todos os lados
Sujando meu doce paladar de fezes
Onde estará você ao fim dessa encruzilhada?
Deus está lá em cima, divertindo-se com nossos destinos
Pouco a pouco os passos se alargam
O suor apresenta-se sobre a sombrancelha
O pulmão começa a doer
Mas a cabeça está direcionada no seu foco
Ao final dessa luta
Não há bem nem mal
Apenas somos nós contra nós mesmos
Numa intenção barata de não mais voltar...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Uma noite casta e modorrenta
Desencadeou nos teus olhos
Mexeu com instintos hibernantes
Cutucou onça com vara curta
Agora que minhas veias dilataram-se
Meus olhos se encheram de ilusão
Onde derramaremos o suor
Nas mais remotas raias da paixão?
Fundem-se o amoral e o proibido
Deixe-me esquecer a razão dos tolos
Que em suas prisões de hipocrisia
Cravam em nossos peitos penas corpóreas perpétuas
Nego minhas verdades
Corro em direção contrária
Tese, síntese e antítese
Quando terei em minha pele sua volúpia e o seu suor?
Meu dedo em seu gatilho
A pólvora que nos acende é a mesma que nos mata
O estampido do teu orgasmo
É um tiro na cara da minha felicidade
Desencadeou nos teus olhos
Mexeu com instintos hibernantes
Cutucou onça com vara curta
Agora que minhas veias dilataram-se
Meus olhos se encheram de ilusão
Onde derramaremos o suor
Nas mais remotas raias da paixão?
Fundem-se o amoral e o proibido
Deixe-me esquecer a razão dos tolos
Que em suas prisões de hipocrisia
Cravam em nossos peitos penas corpóreas perpétuas
Nego minhas verdades
Corro em direção contrária
Tese, síntese e antítese
Quando terei em minha pele sua volúpia e o seu suor?
Meu dedo em seu gatilho
A pólvora que nos acende é a mesma que nos mata
O estampido do teu orgasmo
É um tiro na cara da minha felicidade
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Menina
Ah! Aquela menina!
Que quando encosto o canto do olho
Sinto um furacão dilacerando minhas costelas
Ah! O sorriso!
Sinto seu arco-íris de pureza
Dando cores aos mais escuros cantos
Ah! Se eu conseguisse
Levá-la para meu mundo
Amá-la-ia como o sol brilha em dias de chuva
Ah! Seu perfume
Que adoça meus pulmões
E enche minha triste carne de alegria
Ah! Sua boca!
Onde moram os meus mais eróticos desejos
E faz minhas veias dançarem dentro de mim
Ah! Sua inocência
Que como estrelas jogadas ao infinito
Pulveriza a minha timidez e me entorpece
Ah! A sua voz!
Que canta e encanta os meus ouvidos surdos
Que eleva e me leva aos sonhos de Eva
Ah! A realidade
Que a torna tão imprópria e arrogante
Que extermina jardins cultivados para sua beleza
Ah! Suas atitudes
Que me matam de compaixão
Ao se desdizer enquanto bela
Ah! Seus maltratos
Que como seca no sertão
Acaba com as vidas mais belas da natureza
Ah! Suas palavras de fel
Emudecem os corações tão puros
Enfeia as almas mais graciosas
Ah! Seus olhos tristonhos
Cortam meu coração como pudim
Enquanto vagarosamente petrifica e apodrece o seu
Pobre menina bela
Assim como um conto de fadas
És tão bela como as ninfas
E tâo feia como as madrastas
Que quando encosto o canto do olho
Sinto um furacão dilacerando minhas costelas
Ah! O sorriso!
Sinto seu arco-íris de pureza
Dando cores aos mais escuros cantos
Ah! Se eu conseguisse
Levá-la para meu mundo
Amá-la-ia como o sol brilha em dias de chuva
Ah! Seu perfume
Que adoça meus pulmões
E enche minha triste carne de alegria
Ah! Sua boca!
Onde moram os meus mais eróticos desejos
E faz minhas veias dançarem dentro de mim
Ah! Sua inocência
Que como estrelas jogadas ao infinito
Pulveriza a minha timidez e me entorpece
Ah! A sua voz!
Que canta e encanta os meus ouvidos surdos
Que eleva e me leva aos sonhos de Eva
Ah! A realidade
Que a torna tão imprópria e arrogante
Que extermina jardins cultivados para sua beleza
Ah! Suas atitudes
Que me matam de compaixão
Ao se desdizer enquanto bela
Ah! Seus maltratos
Que como seca no sertão
Acaba com as vidas mais belas da natureza
Ah! Suas palavras de fel
Emudecem os corações tão puros
Enfeia as almas mais graciosas
Ah! Seus olhos tristonhos
Cortam meu coração como pudim
Enquanto vagarosamente petrifica e apodrece o seu
Pobre menina bela
Assim como um conto de fadas
És tão bela como as ninfas
E tâo feia como as madrastas
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