domingo, 8 de fevereiro de 2009

Uma noite casta e modorrenta
Desencadeou nos teus olhos
Mexeu com instintos hibernantes
Cutucou onça com vara curta

Agora que minhas veias dilataram-se
Meus olhos se encheram de ilusão
Onde derramaremos o suor
Nas mais remotas raias da paixão?

Fundem-se o amoral e o proibido
Deixe-me esquecer a razão dos tolos
Que em suas prisões de hipocrisia
Cravam em nossos peitos penas corpóreas perpétuas

Nego minhas verdades
Corro em direção contrária
Tese, síntese e antítese
Quando terei em minha pele sua volúpia e o seu suor?

Meu dedo em seu gatilho
A pólvora que nos acende é a mesma que nos mata
O estampido do teu orgasmo
É um tiro na cara da minha felicidade

Um comentário:

Anonymous disse...

Meu dedo em seu gatilho
A pólvora que nos acende é a mesma que nos mata
O estampido do teu orgasmo
É um tiro na cara da minha felicidade


caralhooo entendi tudo!!