Olha só a cara de vocês!
Agora os sorrisos e aplausos nasceram!
Nos mesmos rostos de onde partiram
Aquelas flechadas venenosas
Olhá só os olhos de vocês!
Pedras teimosas e tenazes
Que me forçaram a esculpir
A beleza do meu coração
Olha como vocês estão surpresos!
Foram apenas dois minutos
Que transformaram minhas rugas em lágrimas
Pois eu sonhei o meu sonho para vocês
Quem são vocês, afinal?
Acham que vão colocar goela abaixo o que vocês querem?
Será que o que sinto não irá comover mais vocês?
Ou apenas o brilho de Narciso os interessa?
Mas tudo bem! Eu entendo suas verdades
Não são as minhas, mas mesmo assim os entendo
Vocês precisam quebrar alguns espelhos
E perceber que a estrada é mais longa do que os olhos dizem
Agora parem de chorar
Apertem minha mão
Olhem nos meus olhos
Eu estou pronta para ser vaiada novamente...
Aprendiz de poeta, aprendiz de compositor... Nessa vida tudo é aprendizado mesmo, né?!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Outros mundos, nossos mundos
Nunca fui um daqueles meninos
Que precisava de muita atenção
Aprendi desde cedo a me virar sozinho
Mas os dias chuvosos ficam estranhos
Pois o mundo muda de maquiagem
E nos mostra uma outra face
Esse mundo que nos cobra o que não dá
Sua única chance normalmente é a última
Sua vontade verdadeira não parece comovê-los
Vivemos nessa máquina moedora
Rolo compressor desse amor que deveríamos exprimir sempre
E como andorinhas orgulhosas tentamos frear as engrenagens
Então vamos lá! Levantemos das poltronas
Vamos nos munir de arte, sabedoria e vozes
Pois somos filhos de soldados cansados
Nossa vontade tem que mudar alguma coisa
Nossa vocação talvez seja o dedo de Deus nos apontando para a direção correta
Onde talvez possamos modificar ao menos um desses milhões de mundos
Mundos? Do que você está falando?
Estou falando das mãos estendidas, dos abraços sinceros, dos beijos apaixonados
E de todas as balas e bombas que os noticiários nos jogam na cara
São todos traços dos outros mundos
Aqueles que nos interceptam ou não
...
Na verdade todos eles nos interceptam...
Que precisava de muita atenção
Aprendi desde cedo a me virar sozinho
Mas os dias chuvosos ficam estranhos
Pois o mundo muda de maquiagem
E nos mostra uma outra face
Esse mundo que nos cobra o que não dá
Sua única chance normalmente é a última
Sua vontade verdadeira não parece comovê-los
Vivemos nessa máquina moedora
Rolo compressor desse amor que deveríamos exprimir sempre
E como andorinhas orgulhosas tentamos frear as engrenagens
Então vamos lá! Levantemos das poltronas
Vamos nos munir de arte, sabedoria e vozes
Pois somos filhos de soldados cansados
Nossa vontade tem que mudar alguma coisa
Nossa vocação talvez seja o dedo de Deus nos apontando para a direção correta
Onde talvez possamos modificar ao menos um desses milhões de mundos
Mundos? Do que você está falando?
Estou falando das mãos estendidas, dos abraços sinceros, dos beijos apaixonados
E de todas as balas e bombas que os noticiários nos jogam na cara
São todos traços dos outros mundos
Aqueles que nos interceptam ou não
...
Na verdade todos eles nos interceptam...
terça-feira, 21 de abril de 2009
Sim
Vem, me diz agora qual caminho tomar
O vinho velho derramou no mar
E o meu pão mofou e se perdeu
Vem, me conta agora se não somos irmãos
Teu cheiro entranha no meu coração
Conta-me como pode partir sem mentir
Sempre fui aquele tolo amante
Que acreditou no teu falso semblante
E me perdi eu teu tão pouco amar
Se a realidade dói e me destroça
Se respirar ainda me provoca
Quero tuas belas mentiras de volta pra mim
Se os meus olhos não brilham como o sol
A tua luz não serve mais de anzol
Me diz agora como vou viver
E eu, leviano como uma criança
Amargurado pela sua dança
Acordei preso em tua armadilha
Hoje sento-me ao companheiro violão
Dedilho dores de nossa paixão
Sem esperanças de te ver voltar
O vinho velho derramou no mar
E o meu pão mofou e se perdeu
Vem, me conta agora se não somos irmãos
Teu cheiro entranha no meu coração
Conta-me como pode partir sem mentir
Sempre fui aquele tolo amante
Que acreditou no teu falso semblante
E me perdi eu teu tão pouco amar
Se a realidade dói e me destroça
Se respirar ainda me provoca
Quero tuas belas mentiras de volta pra mim
Se os meus olhos não brilham como o sol
A tua luz não serve mais de anzol
Me diz agora como vou viver
E eu, leviano como uma criança
Amargurado pela sua dança
Acordei preso em tua armadilha
Hoje sento-me ao companheiro violão
Dedilho dores de nossa paixão
Sem esperanças de te ver voltar
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Soa luz
Sou eu a mais temida
A evitada, a famigerada
Aquela que muitos levam como o fim
Sou eu a destrutiva
Mar onde o rio da vida deságua
Maré de ondas que não voltam
Sou a cobrança da vida
Aquela que não devolve o troco
E só cobra uma vez
Sou eu quem te faz amar seus filhos
Irmãos, amigos e companheiros
Sou o elo entre os corações humanos
Sou eu quem te faz sentir piedade
Combustível primordial para a benevolência
Maquinário básico da evolução
Sou eu quem te faz chorar
Ter medo do não ter mais aquilo tu amas
E te traz cautela nos teus atos mais ousados
Sou aquele aperto no peito
Quando beijas todos que ama
E te faz apertar os abraços nas despedidas
Sou eu quem te enxuga a lágrima
Após passar diversas vezes por mim
E trago beleza extrema à vida
Sou a luz mais brilhosa
Branca, pura e direta
Sou a morte que paira em seus olhos
Sou a filha mais pródiga de Deus
A evitada, a famigerada
Aquela que muitos levam como o fim
Sou eu a destrutiva
Mar onde o rio da vida deságua
Maré de ondas que não voltam
Sou a cobrança da vida
Aquela que não devolve o troco
E só cobra uma vez
Sou eu quem te faz amar seus filhos
Irmãos, amigos e companheiros
Sou o elo entre os corações humanos
Sou eu quem te faz sentir piedade
Combustível primordial para a benevolência
Maquinário básico da evolução
Sou eu quem te faz chorar
Ter medo do não ter mais aquilo tu amas
E te traz cautela nos teus atos mais ousados
Sou aquele aperto no peito
Quando beijas todos que ama
E te faz apertar os abraços nas despedidas
Sou eu quem te enxuga a lágrima
Após passar diversas vezes por mim
E trago beleza extrema à vida
Sou a luz mais brilhosa
Branca, pura e direta
Sou a morte que paira em seus olhos
Sou a filha mais pródiga de Deus
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Rédeas
Perdi as rédeas de vez
E lá vou eu sendo piegas mais uma vez
A vida e suas curvas perigosas
Nessa estrada cheia de armadilhas
Perdi as rédeas de mim
Tolo eu, como se alguma vez as tivesse nas minhas mãos
Tentando mudar a direção do trem
Indo dormir com medo do escuro
Dormir? Em que cama?
A minha apenas exala o meu suor
Pois nosso cheiro juntos
Aquele embriagante já se foi
Esquisito é sentir que o elo se fortalece
Quanto mais a distância se perdura
E essa tal de dor que a saudade finca no peito
É o meu amor gritando aqui dentro que anda mais vivo do que nunca!
A saudade é o remédio mais amargo do mundo
Remédio disse eu? Oh Deus!
E lá vou eu sendo piegas mais uma vez
A vida e suas curvas perigosas
Nessa estrada cheia de armadilhas
Perdi as rédeas de mim
Tolo eu, como se alguma vez as tivesse nas minhas mãos
Tentando mudar a direção do trem
Indo dormir com medo do escuro
Dormir? Em que cama?
A minha apenas exala o meu suor
Pois nosso cheiro juntos
Aquele embriagante já se foi
Esquisito é sentir que o elo se fortalece
Quanto mais a distância se perdura
E essa tal de dor que a saudade finca no peito
É o meu amor gritando aqui dentro que anda mais vivo do que nunca!
A saudade é o remédio mais amargo do mundo
Remédio disse eu? Oh Deus!
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