segunda-feira, 6 de abril de 2009

Rédeas

Perdi as rédeas de vez
E lá vou eu sendo piegas mais uma vez
A vida e suas curvas perigosas
Nessa estrada cheia de armadilhas

Perdi as rédeas de mim
Tolo eu, como se alguma vez as tivesse nas minhas mãos
Tentando mudar a direção do trem
Indo dormir com medo do escuro

Dormir? Em que cama?
A minha apenas exala o meu suor
Pois nosso cheiro juntos
Aquele embriagante já se foi

Esquisito é sentir que o elo se fortalece
Quanto mais a distância se perdura
E essa tal de dor que a saudade finca no peito
É o meu amor gritando aqui dentro que anda mais vivo do que nunca!

A saudade é o remédio mais amargo do mundo
Remédio disse eu? Oh Deus!

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