terça-feira, 21 de abril de 2009

Sim

Vem, me diz agora qual caminho tomar
O vinho velho derramou no mar
E o meu pão mofou e se perdeu

Vem, me conta agora se não somos irmãos
Teu cheiro entranha no meu coração
Conta-me como pode partir sem mentir

Sempre fui aquele tolo amante
Que acreditou no teu falso semblante
E me perdi eu teu tão pouco amar

Se a realidade dói e me destroça
Se respirar ainda me provoca
Quero tuas belas mentiras de volta pra mim

Se os meus olhos não brilham como o sol
A tua luz não serve mais de anzol
Me diz agora como vou viver

E eu, leviano como uma criança
Amargurado pela sua dança
Acordei preso em tua armadilha

Hoje sento-me ao companheiro violão
Dedilho dores de nossa paixão
Sem esperanças de te ver voltar

Nenhum comentário: