Vem, me diz agora qual caminho tomar
O vinho velho derramou no mar
E o meu pão mofou e se perdeu
Vem, me conta agora se não somos irmãos
Teu cheiro entranha no meu coração
Conta-me como pode partir sem mentir
Sempre fui aquele tolo amante
Que acreditou no teu falso semblante
E me perdi eu teu tão pouco amar
Se a realidade dói e me destroça
Se respirar ainda me provoca
Quero tuas belas mentiras de volta pra mim
Se os meus olhos não brilham como o sol
A tua luz não serve mais de anzol
Me diz agora como vou viver
E eu, leviano como uma criança
Amargurado pela sua dança
Acordei preso em tua armadilha
Hoje sento-me ao companheiro violão
Dedilho dores de nossa paixão
Sem esperanças de te ver voltar
Nenhum comentário:
Postar um comentário