terça-feira, 11 de setembro de 2007

Derrota Deplorável

Nunca mais tente puxar o gatilho
Seus olhos não me ferem mais
E da explosão eu tiro vigor
Sua boca não me envove mais

Visto um colete a prova de brasas
Que protege meu peito da sua indiferença
Uso um capacete verde e pesado
Pra não me permitir a evasão de pensamentos

Não existe ponto fraco
Nem estratégia de ataque
O que existe é o gozo
E um holocausto de mágoas

Sua tirania já se foi
E meu país vive a liberdade
Sua hecatombe de lágrimas
Me provocam cócegas e risadas

Seu exílio é perpétuo
Seu esquecimento é inevitável
A podridão que te espera
É um conforto lamentável

E suas armas enferrujadas
Não ferem mais um coração
Da sua maestria à perdição
Da glória à podridão

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