terça-feira, 11 de setembro de 2007

HISTÓRIA QUASE PERFEITA II

Seu mundo enervado não lhe permitia ascender
Um vida conturbada com lágrimas vermelhas
Um carneiro obstruia um leão, morrer
Um cabeça enfrentava cem mil centelhas

A lepra era bem-vinda em sua carne
Que por demais sangrou vinho
Um manjar de deuses, enlace
E no íntimo um menino

Pais descontrolados e absurdos
Socos, agressões, lamúrias, sofrimento
Esquecer da maior dor dos abusos
Um sorriso macabro e seus lamentos

Morrer pra quê, se George nem aprendeu a viver
A sobrevida lhe ensinou que
Por mais que a evolução demore a vir
Quando ela chega ao pó teremos que nos reduzir

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