terça-feira, 11 de setembro de 2007

Para um Sócrates de moicano

É impressonante acompanhar o crescimento de um irmão
Batemos cabeças juntos
Curtimos músicas juntos
Choramos juntos

Idealizamos um mundo melhor
Lutamos (mesmos que dentro de nossas humildes fronteiras) por ele
Gritamos nossos sonhos
Tentamos fazer valer a pena

Mesmo com tantas discordâncias
Temos a mesma essência
E vejo ao lado o tempo caminhando em passsos suaves
Nos levando sabe lá Deus para onde...

Hoje vejo um homem brilhante em formação
Um poeta afiado, cortante
Um caráter tenaz
E seus cabelos arrepiados

Quando suas palavras entram em cena
Sento-me sozinho na poltrona central do teatro
Emociono-me com cada verdade que enxergo
Mesmo me sentindo cego às vezes

Ao final do espetáculo
Levanto-me sozinho
Ora aplaudo, ora choro, ora me revolto
Mas NUNCA me senti indiferente

Dentre tantos pensadores
Dentre tantas palavras soltas
Dentre tantas teorias
Ainda vejo uma guitarra preta carregada de sonhos

"Tontura nunca antes vista...
e os acordes dissonantes conspiram contra nossa mente
riscamos nossa pele profundamente
para cravar desejos vistos como profanos..."

"A CEGUEIRA NÃO EXISTE
O CEGO TEM SUA AQUARELA DE CORES VISÍVEIS
E SEU PINCÉL DE VONTADE VERDADEIRA
A MENTIRA TAMBÉM NÃO EXISTE
A VERDADE É QUE NÃO SE CONTENTA COM A OUSADIA
DO INVENTAR..."

"alguns amigos meus, só falam de música comigo...
alguns amigos meus, só falam de sexo comigo...
alguns amigos meus, seguraram minhas barras a vida toda...
alguns amigos meus, são distantes mas posso contar com eles...
alguns amigos meus, não tem culpa de serem distantes de mim...
alguns amigos meus, precisam muito de mim..."

Muito obrigado por tudo, Thiago Fonseca!!

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