sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Fêmea Louva-deus

Caminho na noite
Meus olhos ainda estão perdidos
Eles procuram um lugar confortável
Onde eu possa deixar minha agonia

Suas palavras ainda ecoam na minha cabeça
Sorrateiras e dilacerantes
Quando você me rasgou ao meio
E fez-me sentir um pó

Caminho com a faca cravada no peito
O mesmo que você arrancou a carne com muita força
Sem forças para levantar meus braços
Doentio inerte repouso

Logo em um momento em que eu estava tão desprotegido
Quando minh'alma exposta estava
Sem a menor chance de defesa ou contra-ataque
Você morreu em minha morte extrema

Nunca atinja o ego de um homem
Em sua mais egoísta essência
Suma e deixe-me moribundo
Onde mulher envenenas minha veia

Te perdôo por te deixar

2 comentários:

Lali Souza disse...

J� vivi momentos assim. Momentos em que me senti exatamente assim...e n�o faz muito tempo! hehehehe.

Maravilhoso seu texto. Incr�vel como voc� consegue transcrever sentimentos com tanta delicadeza. Meu poeta! :)

:*

Unknown disse...

td de bom
cara passa pra gente td o q agent não sabe o q está sentindo!!!
maravilhoso
bjk