terça-feira, 11 de setembro de 2007

Porto de Galinhas II

Mas uma vez estou aqui
Parado, abobalhado, em frente a esse imenso choro
Sempre agradecendo sua presença
Com a alma rasgada em sua homenagem
Prendo o choro e sinto sua mão em cada passo de minha vida
Gostando de nossas nobres confissões
Percebo o tamanho amor neste imenso coração que aqui espanca minhas costelas
Frente a frente, olhos nos olhos,
Tentando desvendar cada segredo que o mar insiste em me contar
Mas assim prefiro exilar cada mágoa, cada dor e cada medo
Nas ondas brancas e sapecas
Deito-me nos seus braços
Sinto cada beijo como se fosse o último
Seu abraço envolvente consegue arrancar minhas mãos, meu carinho e meu sossego...

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