terça-feira, 11 de setembro de 2007

Mãe Natureza

Uma paz, um desejo, o sol
Esquetando a nobreza do mundo
Enrolados em arames farpados
Destroçando o bom-senso-comum

Ideais de nuâncias sutis
Vinho pobre, pedaço de pão
Desumano, humano, amor
Caiçara, comida, perdão

Cama fraca, mentiras ao léu
Kamikaze, meu ego defunto
Eu que vi o amor odiar
Nesse mundo imenso e imundo

Cai amora no meu coração
Grande mancha vermelha profunda
Desce o sangue, o tiro, o chão
Sinto a dor lá no centro do mundo

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