terça-feira, 11 de setembro de 2007

Obrigado por ter existido!
Mesmo com a dor, agradeço a devoção
Que a cegueira da insegurança jamais nos proíba de viver
Uma história tão intensa quanto turbulenta

Sei que fomos infantis
Não soubemos lidar com tamanho sentimento
Mas me pergunto olhando o pôr do sol:
Será que existe mortal nesse mundo que o saiba?

Por mais que o tempo passe
Que a ferida se feche
Que a chuva caia, que o mal vingue
Que a poesia pereça, que a história se perpetue
Que as palavras sucumbam, que lágrimas jorrem
Essa história não vai morrer! Juro que não...

E essa dor que me arrocha o peito
Que me faz acordar com taquicardia às 4 da manhã
A mesma conhecida de outras épocas
E com sentido afirmado
Não deverá mais ferir

Se há sexo ou setembro pouco importa
Se há gritos ou cifras muito menos
O acorde do acorde um dia há de se ouvir
E os vãos demônios aos seus infernos regressarão

Espero que o medo se ofusque
Ao tocar do telefone
Mesmo que o sono interrompa
Mas até mesmo o mau-humor é bem vindo

Viva bem! Viva com Deus!
O brilho da vida há de te iluminar
O futuro é um anel, o passado um rascunho
Guarde as lições, jogue fora os rabiscos
E não se esqueça...


...EU TE AMO!!

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